A construção de uma grande família – 4 anos de fundação do Ilê Orixá
O Ilê Orixá foi fundado em 30/09/2011, data em que os Orixás de Pai Ronie vieram para casa, no ano seguinte foi a vez de Pai Alexandre trazer seus Orixás. Nestes 4 anos muita coisa mudou dentro do axé, que se fortaleceu e cresceu, mas de maneira nenhuma perdeu a sua proposta inicial, de levar a religião a todos os que tivessem interesse em conhecê-la, e mostrando um lado por vezes desconhecido. A religião dos Orixás deve ser exclusivamente utilizada para fazer o bem e ajudar a construir uma sociedade mais humana, e desta forma para poder fazer parte do axé todos devem efetivamente aprender a partilhar destes mesmos ideais.
Durante este período pessoas passaram, centenas de amigos e clientes prestigiaram e de uma maneira ou de outra também deixaram uma parte, de axé, de força e trabalho. A casa é a soma da força de todos, da contribuição de todos, não existe religião sozinho e especialmente na religião africana dependemos uns dos outros. É necessário ajudar para poder depois ser ajudado.
A família Ilê Orixá é constituída por dezenas de pessoas que oriundas dos mais variados locais buscam no culto aos Orixás a sua força, sabedoria e vontade de a cada dia fazer melhor. Ser do axé Ilê Orixá é primeiramente entender que todos somos iguais e desta forma todos igualmente devem ser respeitados e valorizados.
No útimo dia 25/09 (sexta-feira), os filhos do axé se reuniram para comemorar os 4 anos de fundação do axé, com Toque em Homenagem a sua fundação, criando instantes de alegria que possuem a capacidade de se eternizarem.
Ao iniciar Pai Ronie e Pai Alexandre destacaram alguns agradecimentos:
- a amiga Fernanda Heinrich de Xangô Aganju, que acompanhou deste o início a construção deste trabalho incentivando a cada novo passo;
-
a todos que não mais estão presentes mas de alguma forma também ajudaram;
-
aos filhos do axé que não somam esforços para ajudar a cada novo projeto;
-
e a todos os Orixás por possibilitarem que esta grande família continue sempre de braços abertos.
Fica também registrado agradecimento ao Felipe de Ogum, por ter realizado o Toque com carinho e respeito aos Orixás.