E o vermelho foi a cor da roda
Fotos: Priscila de Ogum
No último dia 10 de abril, sábado, foi a data do batuque em comemoração aos 14 anos de Oya Tofã, a data do toque conhecido como obrigaçao das cabeças, foi é a festa que se faz com a obrigação de 4 pé no quarto de santo, em um batuque fechado ao axé, que este ano devido a pandemia foram tomados todos os cuidados necessários para a preservação de todos os filhos da casa.
E no Ilê Orixá a primeira festa é sempre dedicada ao orixá dono da casa, o orixá responsável pela obrigação, e como esta obrigação foi realizada por Pai Alexandre de Oya Tofã, a cor da festa é vermelho, de Oya, que com toda a sua força conduziu a obrigação.
E na roda é onde se dança, onde se pode ver a manifestação do orixá, é onde a magia se faz presente e o orixá desce do orum para junto de nós deixar o seu axé, que se estamos em sintonia com o sagrado, e coração sepmre limpos estaremos sempre aptos de receber este axé.
A roda é personificação de toda uma obrigação realizada dentro de um axé, pois ao realizá-la, estamos em festa, os orixás estão em festa, e todos juntos podemos festejar a beleza do axé, a magia dos orixás e principalmente festejar a vida, contemplar toda a beleza dos orixás e assim fazer com que mais um ciclo finalize para iniciar sempre um novo, repleto de muito axé e realizações.
