Filhos do Axé Ogum Adioko e Oya Tofã
Um Ilê não é construído somente por seus dirigentes, é por cada sorriso de satisfação das pessoas que frequentam, pelos Orixás que permitem ocorrer todas as alegrias e conquistas e por todos os filhos do axé.
São os filhos de uma casa os principais responsáveis pela perpetuação do axé, a quem o Babalorixá confia para transmitir o que sabe, para que no futuro este conhecimento seja replicado.
Ser filho do axé é confiar na religião dos Orixás, e primeiramente é um voto de confiança no Babalorixá que iniciou aquele filho.
Ser filho não é apenas estar nas festas e obrigações, é estar presente em todos os momentos, bons e ruins. É viver a religião em sua plenitude, com satisfação e alegria.
Ser de axé é poder fazer parte de uma religião que faz o bem, a todos que batem a sua porta, sem esperar receber nada em troca por isso.
É ter um comportamento ritual de exemplo, de modelo, que identifique o terreiro na comunidade em que está inserido. Ser de axé é viver o axé.