21 de Janeiro, 2012

Ilê Ogum Adioko e Oya Tofã Promove Festa de Natal para Crianças

Por Pai Ronie de Ogum Adioko

Muitos doces, bolo, cachorro quente e alegria, foram os ingredientes para fazer feliz as crianças da Vila Rica, próximas ao Ilê Orixá Ogum Adioko e Oya tofã, que ganharam uma festa de natal com a presença do Papai Noel, para ajudar a levar um pouco de alegria as crianças. Foram aproximadamente 100 crianças que foram servidas, no último dia 23/12/2011.

Felicidade percebida em cada sorriso, em cada gesto inocente de uma criança servida. É importante que atitudes como esta sejam replicadas por todos, é necessário que toda casa de axé desenvolva atividades sociais nas comunidades onde estão inseridas, pois desta forma a religião estará auxiliando o homem a se religar ao sagrado.

Algumas casas não fazem nenhum tipo de atividade social por acreditar que tudo deve ser um grande evento, caso contrário não adianta, “… afinal de contas o que os outros vão falar?”.

No entanto, que falem. Deve-se pensar na importância para a criança que foi servida, que foi atendida, e na gratificação de um pai e uma mãe ao ver o sorriso de seu filho.

Se apenas uma criança for ajudada, você fez a diferença para esta pessoa. Se cada comunidade de terreiro fazer a sua parte, ao final do ano milhares de pessoas serão atendidas, e serão milhares de sorrisos espalhados.

Construir sorrisos e espalhar alegrias pode e deve ser um dos objetivos de cada casa.

Especialmente o Natal é uma data cristã, não somos cristãos, mas isso não significa que não possamos ajudar nesta data, até porque não são necessárias datas para justificar.

Alguns africanistas levantam a bandeira em dizer que são 100% africanistas, e desta forma não cultuam o natal e outras datas cristãs. Quanta hipocrisia!

Pois estas mesmas pessoas aos olhos dos outros realmente não cultuam, não ajudam ninguém, mas não faltam banquetes, nestas datas em suas casas.

Vamos deixar a hipocrisia de lado, e ajudar ao próximo em quaisquer datas.

A essência do africanismo, é compartilhar, é dividir. E o que estamos fazendo?