Mesa para Ibeji no Ilê Orixá
Oya Tofã mostra a força de seu axé, em Mesa de Ibeji realizada as 19 horas do dia 21 de julho, como agradecimento pela obrigação de Pai Alexandre de Oya Tofã ter vindo para casa no dia 29 de maio de 2012.
A mesa de Ibeji foi prestigiada por dezenas de crianças do bairro Novo Mundo e Vila Rica, amigos e clientes, que ficavam atentos a cada detalhe, a cada doce que era distribuído, e principalmente ao sorriso de cada criança.
O número de crianças que prestigiaram a Mesa de Ibeji foi bem superior ao que se achou atingir de crianças, no entanto a grande fartura de doces, balas, bomboms, chocolates, merengues, pirulitos entre outros foram suficientes pra fazer com que todos as crianças do bairro fossem servidas a vontade.
Após todas as crianças serem servidas, os pais e responsáveis pelas crianças também se deliciaram com os mais variados doces que foram servidos.
Após a Mesa para os Orixás Ibeji, forão distribuídos brinquedos e ursos de pelúcia para as crianças que estavam presentes na cerimônia, que se encantaram. A emoção de cada criança era visível em cada uma.
É um momento de intensa alegria, amor, gratidão e acima de tudo respeito para com as divindades yorubas, especialmente os Orixás crianças que devem ser cultuados com o mesmo respeito e dedicação que os demais Orixás do panteão africano.
Na Nação dos Orixás, especialmente nos rituais Oyo-Jeje, este ritual é dedicado aos Orixás Xangô Ibeji e Oxum Ibeji, que são sincretizados como Cosme e Damião (santos católicos considerados protetores das crianças).
Em alguns mitos Xangô Ibeji e Oxum Ibeji são considerados filhos gêmeos, de Iansa, que logo após o nascimento os abandonou na água, onde foram acolhidos por Oxum que os criou como filhos legítimos.
Neste ritual as crianças são servidas em uma toalha branca, que fica no centro do salão, no chão, onde primeiramente as crianças comem canja, e logo após são servidos doces e guloseimas variadas. Além disso é colocado sobre a mesa uma amalá para xangô, que serve para dar equilíbrio a obrigação, já que é um ritual religioso.
A grande quantidade de doces e frutas, foi uma marca da obrigação, que distribuiu um axé de muita fartura e amor e fraternidade. Marca da competência e do axé da casa.
Pai Ronie de Ogum Adioko, destaca os seguintes agradecimentos:
- a todos os filhos do axé que por estarem trabalhando não foi possível estarem presentes, mas sabe do carinho e dedicação dispensado aos Orixás.
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a sua madrinha de axés Mãe Joice de Oya, presidente licenciada do CONCAUGRA, pela trajetória dentro da religião afro.
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a sua filha Sílvia de Bará Agelu pelo carinho, respeito e amor com Orixás.
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a sua filha Sheila de Bará Lanã pela organização e atendimento a todos os visitantes do Ilê.
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a filha de Capão da Canoa, Cátia de Iansã, que abraçou com muita garra e dedicação todo o dia para que tudo ocorresse perfeitamente.
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a sua filha Gisele de Oya pela ajuda na cozinha e decoração.
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a sua filha Rosângela de Xapanã pela dedicação para a realização da obrigação e ajuda sem medir esforços para que tudo ocorresse com êxito.
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aos seus filhos de Viamão, Maria Clara de Oxum, Maria Helena de Oya que não mediram esforços para para participar da Mesa.
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aos seus filhos de Morungava, Sílvia de Oya e Juliana de Oxum (que foram irmãos de santo de Pai Ronie e Pai Alexandre) pela dedicação e amor a religião dos Orixás.
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aos filhos de Capão da Canoa, Alisson de Oxalá e Andrei de Orumilaia, filhos de Cátia de Iansã.
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aos seus filhos Felipe e Ramon pela colaboração e ajuda na organização.
Pai Ronie destaca ainda a grande ajuda da amiga Janaína de Oya, que dedicou horas de ajuda para Organização do ritual religioso.
Pai Alexandre agradece a todos os Orixás, e em especial ao Orixá Oya Tofã, que lhe colocou em um caminho de paz, prosperidae e sucesso.
- ao Alabê José de Bará Lodê, pelo Toque magnífico, que contagiou a todos os presentes.
A Cheila de Oxalá pelo carinho com auxiliou na Mesa de Ibeji, presença fundamental para o pleno êxito do cerimonial.
A amiga Vera de Oxum pelo carinho, respeito e grande amor a religião dos Orixás.
Pai Ronie e Pai Alexandre agradecem a todos os presentes que de alguma forma propiciaram a realização do Toque aos Orixás Xangô e Oxum.
Em especial, destacam a ajuda incondicional dos amigos Elisângela e Arion, pela confecção dos doces e ajuda durante a Mesa.
E a grande amiga Raquel que ajudou até o finbal da obrigação na organização e atendimento aos visitantes.
Agradecem pubicamente a comunidade local que mais vez mostra que abraçou o Ilê Orixá com muito carinho, fazendo com que o terreiro seja uma extensão da família de muitas pessoas.
Orixá é amor, é alegria é ajuda ao próximo. A religião deve ser utilizada para fazer o bem, quanto mais algumas pessoas praticam o mal contra os outros, mais se afastam do sagrado e mais próximas elas ficam do profano. Cabe a cada indivíduo decidir de que lado está. Do lado do sagrado (o lado dos Orixás) ou do profano (onde não se pensa no coletivo e sim no individualismo).