O movimento da roda no xirê de encerramento do ano
A dança é sempre uma forma de expressão, e nada melhor que observar a expressão de cada um para saber como se estava naquele momento. Enquanto se dança, a gente se emociona, se encanta, vive o axé, se deixa absorver pelo sagrado que habita em cada um de nós e desta forma também transmite-se axé.
O importante não são os passos cadenciados durante a dança, mas o carinho e o respeito de cada um, a fé no orixá. Ninguém precisa ser um dançarino para estar presente na roda, basta querer estar e dedicar o seu melhor, sem se importar, pois ao fazer isso entramos em sintonia com o orixá, pois o que ele precisa de nós é apenas carinho e fé.
O xirê que teve a maioria de vermelho e branco ou azulão, pois estava-se homenageando os orixás Xangô e Oxum e Odé, orixás regentes do ano de 2018 foi conduzido por Diego Haag de Oxalá.
Este xirê foi fechado a filhos do axé e alguns poucos amigos que compareceram, já que não foi um toque divulgado e também não foram realizados convites. Pai Alexandre de Oya Tofã e Pai Ronie de Ogum Adioko agradecem a todos os filhos do axé que se dedicaram a este xirê, pois o sagrado buscamos sempre em todos os momentos, em todos os instantes que vivenciamos o axé.