Pai Alexandre de Oya e Pai Ronie de Ogum

Fotos: Thiago / Ijexá Produtora Afro

Dois babalorixás, um de Oya e outro de Ogum, duas pessoas muitas vezes diferentes, mas que conduzem a Fortaleza Ilê Orixá com os mesmos princípios, com os mesmos objetivos e sempre respeitando os ensinamentos deixados por Xangô Aloxé, pois todos devemos sempre respeito a nossa iniciação religiosa.

Pai Alexandre de Oya, é a própria personificação de Oya, é acolhedor, sempre motivado, sempre cuidando de todos sem cuidar de sí, é a própria representação do vento, por onde passa deixa sua marca, fazendo com que todos rapidamente o reconheçam. É acolhedor, alegre e dinâmico.

Pai Ronie de Ogum, é um obstinado em sempre fazer o melhor, em buscar sempre a superação do que se faz a fim de se conquistar o que podemos, é determinado e sempre dedicado. Pai Ronie é um religioso em busca sempre de novos espaços, de novas referências.

E com personalidades as vezes controversas, fizeram juntos a Fortaleza Ilê Orixá ser hoje uma referência em dentro da matriz africana na cidade de Gravataí, mostrando que podemos fazer religião para todos que desejam mudar, para todos que buscam a religião africana apenas para fazer o bem. Pai Ronie de Ogum e Pai Alexandre de Oya mostram que para ser um pai de santo é preciso dedicação, respeito para todos, mas acima de tudo, respeito a origem religiosa, respeito ao nosso início.