29 de Janeiro, 2022

Também dedicamos janeiro ao ancestral

Por Pai Ronie de Ogum Adioko

Já a alguns anos que a obrigação aos ancestrais é realizada na Fortaleza Ilê Orixá no mês de janeiro, e em outubro do ano passado definiu-se que janeiro seria um mês dedicado ao orixá Orumilaia e também a nossa ancestralidade.

O ancestral é a nossa base, nossa origem religiosa, nossa história. Sem o culto a ancestralidade não existiriam nossos orixás e também não existiríamos, por isso a grande importância do culto ao nosso ancestral. A Fortaleza Ilê Orixá fooi fundada por Pai Ronie de Ogum e Pai Alexandre de Oya, que foram iniciados em uma bacia de Xangô, de Pai Sérgio de Xangô Aloxé, que foi filho de Pai Chiquinho de Oxalá.

Cultuar a nossa raiz religiosa é cultuar todos que vieram antes de nós, é saber respeitar cada um, é saber que todos temos uma história, que todos possuímos uma origem e assim devemos sempre valorizar a nossa história, nossa raíz.

E o axé da Fortaleza somente existe devido todos os ancestrais que por aqui estiveram antes de nós, que criaram a base que possibilita que tudo que existe hoje tenha sido construído, pois nenhuma árvore se sustenta sem uma raíz.