Bori de Pai Alexandre de Oya
Pai Alexandre de Oya Tofã, foi iniciado no axé de Xangô Godô Aloxe, no ano de 2007, quando realizou bori e recebeu axés de obé e Ifá.
Em 2012, no ano em que Oxum Miuá de Mãe Jaqueline comemora seus 32 anos de assentamento, Pai Alexandre de Oya, confirma a sua obrigação (já que a anterior não foi entregue por seu ex-Pai de Santo, pois não queria que o Ilê Orixá Ogum adioko e Oya Tofã fosse aberto) e completa seu orumalé.
O primeiro toque ocorreu no dia 21 de abril, dando sequencia na obrigação que realizou o corte para os Orixás no dia 19 de abril, data ainda que Pai Alexandre de Oya realizou seu bori.
Como disse um Orixá Oxum em uma festa que Pai Alexandre estava “as vezes as pessoas tem que fazer o fim de uma história, mas o fim de uma história é o recomeço de uma história, e assim que você deverá fazer com a sua obrigação, recomeçar. Segundo um Orixá Oxum, que não conhecia a sua história.
Todos os participantes do toque perceberam a magnitude do axé, a leveza da obrigação e a humildade de Mãe Jaqueline de Oxum Pandá, que nos ensina, através de suas atitudes, que Orixá é simplicidade, Orixá é amor, é respeito.
A obrigação foi acompanhada por dezenas de filhos de santo e muitos amigos que vieram receber o axé de Mãe Oxum.
Que retribuiu a todos os seus amigos e filhos com muito carinho, respeito e alegrias e a doçura de Oxum.
Pai Alexandre de Oya agradeçe a todos os Orixás que permitiram que este momento acontecesse e a todos aqueles que ajudaram durante a sua obrigação.
Em especial agradeçe ao Orixá Oya por uma mais uma etapa em sua vida, e por lhe mostrar que a religião está dentro de nós, que independe dos caminhos percorridos, nosso Orixá sempre nos coloca no caminho certo, e sempre nos acompanha.
A religião é amor, é solidariedade é a compreensão que ao contrário do que alguns dizem ninguém é substituível, pois cada um é único. E todos devem ser respeitados como forma viva da representação do Orixá no aye.
Não respeitar um ser humano é faltar com respeito com o seu Orixá, pois ele é a morada do Orixá. Quando prejudicamos uma pessoa estamos prejudicando seu Orixá, quando ajudamos alguém estamos ajudando seu Orixá.
Se cada um viver a religião, e não simplesmente viver dela, pensando como forma de ligar o homem ao sagrado, iremos todos construir juntos um mundo melhor.