Èsù o jíré ó?
(Êxú, você amanheceu bem?)
Devido a chuva que fez durante o dia 10 de outubro, a abertura do Bará não pode ser realizada na rua, da forma que tradicionalmente é realizada, mas nem por isso deixou de ocorrer, pelo contrário, da mesma forma que Bará, o processo é dinâmico, se adapta e possibilita que novas interações possam ocorrer. Nesta obrigação a abertura a Bará foi iniciada na casa de Bará Lodê e Ogum Avagâ, e seguiu para o quarto de santo, onde se realizou uma verdadeira chuva de pipoca sobre toda a obrigação e doces que estavam ali, levando axé de abertura, de força e de clareza a todos os que participaram da obrigação religiosa.
Para o africano saudar primeiramente o Orixá Bará é garantir uma boa obrigação, pois ele é quem mantém o axé em equilíbrio e é quem primeiramente deve ser servido, pois nada é capaz de chegar aos demais orixás sem que primeiramente chegue até Bará. Pai Ronie de Ogum Adioko e Pai Alexandre de Oya Tofã, agradecem a todos que prestigiaram este momento e desejam que o axé de Bará seja estendido a casa de cada um dos que estavam presentes, que o movimento de Bará Esù seja capaz de movimentar tudo que precisa ser modificado para dar uma nova ordem, com força e axé.
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Licenciado em Matemática (Uniasselvi), Licenciado em Química (UNIP), especialista em Mídias para educação (UFRGS), especialista em história e Cultura Afro (Uniasselvi). É babalorixá no Ilê Orixá, escritor, professor e estudioso da religião de matriz africana.